Um dia houve
longínquo tempo esse
em que dois pedaços do mesmo ser
decidiram caminhos diferentes seguir.
Enfim, partir.
E houve um que seguiu
a procura individual do ser
mesmo sabendo que tal ambição
o condenaria quase certamente
à eterna solidão.
O outro, pelo contrário
escolheu a vida em conjunto
num só.
Disse milhões de vidas em mim
e nesse instante não soube
que tais palavras significariam
a perda de identidade.
E assim, de duas vontades
se fizeram dois ramos da mesma árvore
proca e euca, chamam-lhes
às duas faces da mesma vida.
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