O nosso Universo é pequeno demais e a velocidade da luz não chega. Aqui, o céu não é o limite, mas sim o ponto de partida para um (multi-)Universo que se quer sem preconceitos, leis chatas ou um destino do qual não se pode fugir.
segunda-feira, 20 de novembro de 2006
Escrevo
Escrevo, sim. Ou talvez. Já nem importa. Escrevo apenas, mesmo sem saber se o faço, ou por que o faço. Por mim? Por ti? Por ela? Por ele? Ou por quem mais? Talvez por nada. Sim, escrevo por nada, mas nem sequer penso demasiado nisso, para não o concretizar, para me manter no nada. Do nada para o nada não é preciso movimento, translação, viagens. E, por isso, posso ficar aqui, abrigado no seio destas palavras que não sei o que dizem ou significam, mas sei – ou penso – que existem em mim ou em algo que penso que sou eu. Escrevo, sim. Ou talvez não.
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