O sol e o vento
e um horizonte
que abraça o momento
que é montanha, monte,
mar, céu, vida.
A luz e o ar
e o vermos mais longe
esta vontade de abraçar
de sentir, de tocar, de sonhar
de ser o mundo
e de o poder criar.
Fotão e azoto
num verso que não pára
que não pode
que não quer acabar
ordenando o poeta
canhoto
que há sempre mais
há sempre mais
para navegar.
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