Nas palavras moram mundos de papel
sonhos, gestos mudos
silêncio musical
brisas terrestres
e um som banal.
No poema vive a luz de sermos sempre e nunca
tão nós e nós nunca
num ventre que mata que nasce que inventa
palavras que ondulam no mar da mente
para sermos somente
o nada que mente.
O nosso Universo é pequeno demais e a velocidade da luz não chega. Aqui, o céu não é o limite, mas sim o ponto de partida para um (multi-)Universo que se quer sem preconceitos, leis chatas ou um destino do qual não se pode fugir.
sábado, 4 de maio de 2019
Depois
No fundo há só este vazio preenchido
por preencher
Vácuo repleto do que há-de vir
Um espelho, explosão de sentir.
Depois do fogo, da cinza e poeira
o que sobra foi-se na fogueira
e é sombra sol
ruído musical
toques ternos
braços maternos
e uma brisa matinal.
por preencher
Vácuo repleto do que há-de vir
Um espelho, explosão de sentir.
Depois do fogo, da cinza e poeira
o que sobra foi-se na fogueira
e é sombra sol
ruído musical
toques ternos
braços maternos
e uma brisa matinal.
Mundo
o mundo é uma bola gigante
ainda assim insignificante.
Redonda no ser
faz-nos parecer
espécie sem jeito
feita a preceito
para num ápice
perecer.
ainda assim insignificante.
Redonda no ser
faz-nos parecer
espécie sem jeito
feita a preceito
para num ápice
perecer.
Na sombra, um dia cinzento
Na sombra de um olhar
moram memórias.
Na névoa um som esmorecido.
No salpicar de um dia cinzento
vivem os sonhos que ninguém quer sonhar.
moram memórias.
Na névoa um som esmorecido.
No salpicar de um dia cinzento
vivem os sonhos que ninguém quer sonhar.
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