O nosso Universo é pequeno demais e a velocidade da luz não chega. Aqui, o céu não é o limite, mas sim o ponto de partida para um (multi-)Universo que se quer sem preconceitos, leis chatas ou um destino do qual não se pode fugir.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Acima das nuvens, sob o papel, do outro lado do mundo - VII
A última página, o último texto. O sabor do detalhe das formas e formasa caminhar para o seu fim. A indecisão e o paradoxo. Quando a vida se esgota queremos vivê-la toda. Até à última gota, cheiro, forma, vocábulo. Quando a vida se esgota vem a morte. E a morte é como nos livros do JLP. Diz-se morte e é triste. e não há volta a dar. E agora que escrevo o último texto, no último papel, sinto como nunca a inevitabilidade da morte, da vida e de todas as outras coisas; não como bem e mal, fim e princípio, mas como um pensamento que se aproxima, ao longe, e fica cada vez mais perto, tão perto que chegamos a acreditar que o vamos conseguir atingir, perto mais perto até o tocar e sentir. Mas o papel acaba sempre quando menos se .
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