terça-feira, 20 de abril de 2010

Acima das nuvens, sob o papel, do outro lado do mundo - II

A felicidade fuma liberdade em overdoses nucleares. Os sorriros são muito mais humanos, por seu lado, com pequenos-almoços ricos em hiprocrisia. Mas a felicidade não. A felicidade não se controla nem se chama. A felicidade tem mau feitio. E às vezes nunca sai de casa. Dias e semanas e meses e anos. Às vezes para sempre. E, ainda assim, quando aparece, seja o que for que tenha feito antes, a felicidade é como o regresso do filho pródigo que não precisa de o ser para ser amado.

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