quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Sem rumo

Sem norte nem espaço, nem tempo nem consciência
apenas o palpitar de um violino
o oscilar de uma corda
- talvez o grito de um piano
e uma brisa de uma voz profunda
de um poema sem dono
de uma praia sem gente.
Sem destino, sem rumo.
Sem início ou fim.
Na palavra nascemos
e no poema havemos de ter fim.

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