quinta-feira, 19 de maio de 2005

Desabafos de Alguém Chamado Tempo

Um dia gostava de saber quem sou. De me individualizar. De me olhar ao espelho e dizer eu sou eu porque sou diferente de todos os outros. Eu sou eu porque sou único, irrepetível, inigualável. Porém, por mais que tente, é sempre a frustração que triunfa. Talvez por isso comece a acreditar que a culpa é do destino – aquela coisa horrível e determinista que sempre me assustou. Todavia, e apesar de todas as contrariedades, é fantástico estar aqui, mesmo que estar aqui seja apenas uma ilusão de algo que pode não existir.
Até o tempo tem tempo.

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