quarta-feira, 27 de abril de 2011

O que realmente faz falta!



O que faz falta não é (apenas) animar a malta. O que nos faz falta é sentir. Saborear. Correr. Respirar. O prazer e a satisfação não vêm apenas do que é doce, e os perfumes mais inspiradores não cheiram necessariamente a flores. Sim, a vida é onde se fazem os filmes da disney; mas a vida não é um filme da disney. Na vida não há bons nem maus. Heróis ou vilões. Na vida não há finais felizes daqueles em que o que se ganha quase sem esforço se torna nosso para sempre - no matter what. Não. A vida é muito mais do que isso. A vida está viva. Não há infinito na vida. Não há para sempre. Não há direitos adquiridos. A vida é a vida. É uma luta constante contra a entropia. É uma luta que, individualmente, vamos sempre perder, mas que juntos podemos vencer. A vitória perpétua, o adquirido, o vitalício, o “para sempre” - nada disso é vida. A isso, ao para sempre, ao que não vai mudar nunca e é adquirido, não se chama vida. Mas existe. Chama-se morte. Chama-se baixar os braços. Desistir. Por isso, o que faz falta, o que faz mesmo, mesmo falta, é viver. É amar. É dar. É darmos as mãos e chegarmos mais longe. Lutarmos para, não contra. Descobrir. Viver. Viver. Viver!

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